sábado, setembro 18, 2004

Tenho-te ainda comigo

Tenho-te ainda comigo,
mas já não flutuas no meu sangue,
num passeio constante a todas as partes do meu corpo como antes, quando provocavas em mim sintomas físicos da tua ausência;
Os pulmões que pareciam devorar o ar...
cada vez que tu por eles passavas;
A noite que caía sobre a minha cabeça...
cada vez que tu por ela passavas;
No meu coração abria-se fundo uma ferida,
e nos meus olhos um rio vermelho...
cada vez que tu passavas...
Tenho-te ainda comigo...
nas águas calmas da minha memória,
onde às vezes mergulho para ficar junto a ti.

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