quinta-feira, outubro 21, 2004

Já não sei estar só

Já não sei estar só...
O teu nome ressoa na minha cabeça
e à medida que a nossa lembrança está longe
o meu corpo revolta-se contra ti.
E o teu nome ressoado,
que a princípio faz brotar um sorriso dissimulado,
torna-se um tormento,
um grito dificilmente suportado.
Grito, então, em silêncio,
gritos sobrepostos ao teu nome.
E quando me surges alheio à minha luta,
tenho-te já como inimigo.
Não me deixes...
Já não sei estar só!

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