terça-feira, fevereiro 22, 2005

Caminhei passos carregados de volta a casa.
Deitada agora na nossa cama olho o quarto despido de ti...
fixo o espaço que ficou na cómoda, onde estavam as tuas coisas
e é a imagem perfeita do que sinto dentro de mim, o vazio.
As minhas coisas continuam sem sentido apertadas umas contra as outras
respeitando o espaço vazio que ficou e que é teu.
Estou deitada, imóvel como se tivesses saído e estivesse à tua espera.
Se me mexo sei que não voltarás e desfaleço,
caio sobre mim e nao sei se me voltarei a erguer.
Ficarei aqui, na cama do nosso quarto, mesmo quando não estiver...
deitada, imóvel, como se tivesses saído e estivesse à tua espera.
Até já.

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