terça-feira, fevereiro 22, 2005

Amanhecer imenso


Hugo Neto
Caminhei passos carregados de volta a casa.
Deitada agora na nossa cama olho o quarto despido de ti...
fixo o espaço que ficou na cómoda, onde estavam as tuas coisas
e é a imagem perfeita do que sinto dentro de mim, o vazio.
As minhas coisas continuam sem sentido apertadas umas contra as outras
respeitando o espaço vazio que ficou e que é teu.
Estou deitada, imóvel como se tivesses saído e estivesse à tua espera.
Se me mexo sei que não voltarás e desfaleço,
caio sobre mim e nao sei se me voltarei a erguer.
Ficarei aqui, na cama do nosso quarto, mesmo quando não estiver...
deitada, imóvel, como se tivesses saído e estivesse à tua espera.
Até já.

terça-feira, fevereiro 08, 2005

Atencao:

Os posts editados a partir de 6 de janeiro nao tem acentuacao
porque nao me encontro em portugal, sao causa da diferenca de teclado.
Esta explicado... antes que me levassem a mal as facadas na nossa lingua:)

O desespero da espera...

Desabafos

Por detrás deste silêncio esconde-se dentro de mim
um incêndio de desespero que arde em chamas altas;
Esta solidão anunciada, que surgiu como um intruso numa viagem,
vem sentar-se a meu lado e quando se for não sei o que deixará...
Se te trará de volta ou me levará com ela...

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